Este blogue é tão-somente a minha “página” na Internet.Não sou o dono da razão, nem da verdade,sou mais um ser humano e tenho “defeitos” como todos os outros. A minha escrita por vezes, poderá ser cáustica, e satírica, escrevo assim por gosto, por amor incondicional pela escrita, natureza, humanidade, paz, liberdade, justiça social, e um mundo novo, exequível. Se o meu amor for "pecado" estou a residir no planeta errado ! BEM VIND@S A TOD@S QUE VIEREM POR BEM ! vitor jorge
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
AEROPORTOS NO FUMEIRO
AEROPORTOS NO FUMEIRO
A chama da irmanacão entre as ilhas do Pico e Faial é uma realidade secular, pela proximidade e partilha das suas necessidades cotidianas, do comercial ao familiar, completam-se indubitavelmente.
As duas ilhas foram berço de figuras públicas de relevo no panorama nacional e regional, destacando-se também a nível internacional mais concretamente na imigração fruto do seu trabalho e erudição.
Os residentes destas duas ilhas são praticamente uma família que convive e confraterniza alegremente, com tudo o que possuem de melhor.
De quando em vez, talvez por questões de origem telúrica, todo este manancial de sã convivência entra em violentas erupções de bairrismos descabidos de alaridos contraproducentes recheados de chorrilhos de asneiras, de bate bocas desconexos, no complemento directo das questões sintéticas analíticas.
Desta erupção recente estão em causa dois aeroportos: do Pico e Faial. Tudo porque o povo Faialense reclamou com justiça junto da Assembleia Regional dos Açores a pretensão do aumento da pista do seu aeroporto, que não os serve com dignidade. De imediato, os familiares Picoenses deram início a um ror de contendas facebookianas acometidos alguns da desnecessária dor de corno, recrudescida pelo empirismo do senhor Cansado, personagem estafada na área em questão, colocando prosaicamente os dois aeroportos em conflito no fumeiro da indignação popular. O que anteriormente foi motivo de festejos e silêncios, mudaram de tom, agora são os Picoenses que defendem ferozmente o aumento da pista do seu aeroporto, centralizando-o como única meta válida do progresso das ilhas do triângulo: Pico, S. Jorge e Faial.
Luís Sepúlveda cita no seu livro, O velho que lia Romances de Amor, esta frase: "tens os dentes podres, a culpa é do governo". Na origem desta desordem social e política, estão bem patentes as culpas dos sucessivos governos socialistas no incumprimento das promessas eleitorais, do aumento das pistas dos dois aeroportos em questão adiadas até ao presente. "O povo tem os dentes podres", a culpa é desse mesmo povo que continua a crer nas mentiras debitadas pelo todo poderoso governo do Partido Socialista Açoriano que mantém as "ilhas de baixo" à mercê dos seus caprichos que o povo sempre elegeu e acarinhou com credibilidade sebastianista, regredindo a maquetes de museu para turista ver. O progresso joga-se noutro xadrez político evolutivo da democratização do sistema vigente em igualdade de oportunidades para o povo, e nunca no interesse de alguns, que se governam com o governo.
Agora dói, cada uma das duas ilhas Pico e Faial requerem pistas maiores, com razão, no caso Faialense, é por demais urgente um aumento da pista do seu aeroporto que permita mais segurança, conforto, e progresso aos seus habitantes que em circunstância alguma merecem ser sacrificados como o são na actualidade pagando alto preço por um serviço que nem gratuito é digno.
O aeroporto da Ilha do Pico merece a mesma dignidade, cabe ao seu povo definir as "linhas com que se se cosem" sem pretenções centralistas como advoga o sr. Cansado especialista na desordem de favorecimentos políticos elitistas .
Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização dos nossos propósitos.
A união será sempre o ponto alto de partida de qualquer vitória, os governos temem-nas e caem inertes perante a força maior que o povo não vê ou não tem a coragem de enfrentar.
Que cada voto seja uma arma, nunca um clube político como a tradição tem demonstrado.
Aos conformistas, o silêncio fica-lhes muito bem. Continue-se a degostar as linguiças e morcelas, os petiscos, cá como lá, em unidade e paz congeminando as fórmulas democráticas de demover este governo a retirar aeroportos do fumeiro procedendo à sua consolidação em igualdade de circunstâncias democraticamente aceites, pela dignidade pública.
Ademais, melhores aeroportos requerem obviamente companhias aéreas com capacidade de oferta de um serviço abrangente que sirva os reais interesses das populações de ambas as ilhas, e por conseguinte do tão proclamado triângulo. A SATA, não se apresenta como alternativa de serviço público, outrossim uma farsa aérea descontrolada geradora de conflitos e mau estar entre os utentes obrigados a viajar nas suas escassas "carroças" aéreas sem alternativa, pelo menos nas "ilhas de baixo". O povo vitimizado, embarca em interesses pessoais sem escrúpulos desses regedores servis que promovem e assistem de bancada à desunião social que os mantém.
Vítor Jorge