17 MARÇO 2014
Frase que assenta como luva neste país à beira mar plantado!
São tais os excessos de "esticanços" a todos os níveis que para muitíssimos já não há macacos que lhes sirvam.
Para fazer "pandan" com a anarquia governativa são cada vez em maior número os que se esticam até à nudez engrossando as fileiras dessa mesma anarquia numa passividade e subserviência consentida de rabo alçado à mercê das constantes violações sádicamente aceites. Perante esta dura e incompreencível realidade oferece-se terreno fértil aos oportunistas que vêem na crise a oportunidade de se esticarem a seu bel-prazer sem oposição de qualquer natureza. Por cá, o secretário regional da saúde tomou uma medida de excelência não permitindo que os médicos especialistas vindos de fora usurpassem mais o erário público utilizando equipamento hospitalar e fazendo-se pagar por isso! Muito bem! E agora? Claro que esses mesmos especialistas, na ausência da mama, negam deslocar-se cá, ou melhor, vem às clínicas privadas onde não há acesso às minorias que vêem assim negado o seu direito inalienável à saúde. Será que assistimos a um novo holocausto científicamente calculado???
O secretário regional da saúde esticou-se e o macaco ficou-lhe curto.
As deslocações de doentes dentro e fora da região são de profunda injustiça social por parte do governo regional dos Açores que persiste em adoecer quem tem a infelicidade de já se encontrar doente. Pura barbárie!
Portos, barcos, hospitais, novos sem operacionalidade, empreitadas que não são cumpridas, turismo classe zero são ingredientes "progressistas " atribuídos à crise e jamais a este desgoverno que se esticou e o macaco ficou-lhe curto.
As "revoltas" de café deste povo são gigantescas ! Conspira-se, ameaça-se, esgrimem-se no ar armamentos de tecnologia de ponta "vistos na tv" cospe-se para o ar, entretanto à luz do sol e da preocupante realidade os silêncios são fétidos .
Também aqui o povão estica-se e o macaco fica-lhes curto!
Todos os bens essenciais de consumo aumentam de preço, muitos diariamente outros não tem a qualidade exigida em consonância com o preço pago pelo consumidor, vende-se "urina pagando água de colonia" num "descuido" propositado das benesses da crise oportunista e sem lei . As grandes superfícies comerciais esticam-se e o macaco fica-lhes muito bem, é de boa fazenda!
As operadoras de telecomunicações deste país esticam-se sem qualquer pejo de o macaco encolher estão no paraíso da permissividade .
Até quando continuarei a escrever mais do mesmo, e seremos capazes de suportar tamanhas injustiças de toda a ordem que proliferam epidemicamente de forma devastadora expirando valores humanos numa crise, essa sim, que nos conduz gradativamente à mediocridade colectiva de uma sobrevivência inglória.
Precisamos ser lógicos, frequentemente solidários um por todos todos por um e acreditar nem que seja na utopia de um país mais justo e solidário para todos.
"Sei que jamais conseguirei alcançar a utopia! Então para que serve?! Para isso mesmo, para caminhar ! " (*)
Nunca tenha-mos medo de dizer não quando a razão nos assiste, acreditando sempre na unidade e na gigantesca força que a mesma possui quando utilizada com as razões que nos assistem.
...e nunca se estique só, que o macaco fica-lhe curto!
(*) citei Eduardo Galeano) (Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright) ensaiosobrealucidez53blogspot.com
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