26 NOVEMBRO 2014
As monarquias ainda são um fenómeno privilegiado em muitos países do mundo pelos súbditos que as desejam manter a expensas próprias. Com cada vez menos poder e representatividade política, conclui-se que não servem para coisa alguma, ou melhor, dão prejuízo . Portugal e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira vivem numa República descaracterizada, maltratada e vilipendiada, mantendo ainda o nome de república (quantas vezes das bananas) . Nos Açores, os nossos (des)governantes P.S. tomaram a decisão empirica de instaurar uma monarquia com todos os privilégios da realeza actualmente designada por bois, desculpem os leitores Boys, termo inglês ridículo sem sentido na língua dos patriotas portugueses. Instaurada a monarquia, de imediato a nomeação de condes, marqueses, alcaides, senhores do tudo e do nada ou sejam os tais de bois , perdão Boys (irra) . Na presente monarquia os títulos honoríficos foram meticulosamente escolhidos não fosse algum desatar aos berros e às marradas ; assim nomeou-se o conde dos mares e ilhas , com gordurosas mordomias quando na realidade nem conhece as características da água da torneira muito menos os ilhéus das formigas. Está mal ! Entrega-se ao marquez o estatuto de senhor administrador todo poderoso da produtividade, quando na realidade não sabe produzir coisa alguma . Está péssimo! Enquanto se distribuem títulos honoríficos e cargos de altíssima responsabilidade a condes e marqueses numa dinastia sucessória, a plebe vive as ruas da amargura deambulando de "canudo" nas mãos na busca incessante de uma oportunidade de emprego no desejo intrínseco de mostrar os seus valores e conhecimentos adquiridos a expensas próprias e atestados por universidades e instituições credíveis que em monarquia valem muito menos que um sabugo . O rei vai nú mas tem o poder e a glória.
São estes cus de Judas das monarquias modernas que ditam abulias de dimensões catastróficas na senda do progresso.
A um vulgar ladrão dá- se o pomposo nome de corrupto e se por mero acaso é preso diz-se detido para averiguações, que um advogado dos caros se encarrega de provar a " inocência" e devolver o mesmo à sua profissão de ladrão. Aconselho a toda a plebe Açoreana que vive na amargura e depressivo desalento, não tem emprego nem perspectivas, que se inscrevam membros o mais urgente possível nesta monarquia "rosa", e quiçá se abra alguma porta. Claro que terão de lamber muitas botas, e cheirar umas quantas bufas pestilentas da praxe,com persistência e poder de encaixe quiçá surge uma destas promoções compensatórias. Como bónus poderá ainda renomear por sucessão familiares amigos e conhecidos até à décima centésima geração de parentesco. Caso opte por oferecer resistência ideológica, terá de comer as sobras dos porcos de engorda ,se as encontrar. Eles comem tudo!
A desumanidade e as injustiças sociais encontram nesta gestão monárquica monopolista o alento para uma corrupção de valores humanos com resultados nefastos e imprevisíveis numa sociedade que se ergue diariamente numa cruzada de esperança e sonhos desfeitos, acreditando que a igualdade de oportunidades são o motor do progresso e da democracia. O breu da noite devolve ao sonho a realidade numa anarquia de favores a quem nunca os mereceu .
Não se nota, mas sou republicano convicto!
(Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright) o autor não utiliza o acordo ortográfico ensaiosobrealucidez53blogspot.com
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