sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ARQUITECTURA & SAÚDE

14 FEVEREIRO 2014

O "arrojo" arquitectónico é bem visível em todas as obras em curso ou recentemente concluídas na Ilha do Faial. Paisagisticamente mal inceridas, pejadas de arabescos de utilidade dúbia mas onerosa, para o erário público. Exemplo, o bloco C do Hospital da Horta cuja arquitectura provocou à população em geral certa apreensão interpretativa principalmente no que concerne à "utilidade" que tem as muitas toneladas de ferro "penduradas" no frontispicio e adjacentes ! Fácil ! Estas estruturas "caríssimas" tem uma "utilidade" terapêutica de ponta (não se trata-se de um hospital) que é colocar os doentes a fazer rappel relegando para o n u n c a a aquisição de meios técnicos de diagnóstico e tratamento que incrivelmente continuam a ser executados na Terceira, S. Miguel, e Continente o que constitui uma enorme "comodidade" para os deslocados e suprema "poupança" para o erário público que tudo sustenta. Criticar é fácil quando não se apresentam soluções. Aqui fica uma possível ! Quando as obras do bloco C do Hospital da Horta tiverem a sua conclusão (será que tem ?) retire-se todas aquelas toneladas de ferro desnecessárias e inestéticas negoceie-se a sua venda a um sucateiro a preço justo (que diabo o ferro está novo) com o produto da venda adquirir equipamento auxiliar de diagnóstico e tratamento para "povoar" o edifício e benificiar a nossa população massacrada por tanto desajuste nesta área tão carente e delicada como a saúde. O povo e os doentes agradecem encarecidamente, na urna elegendo ou destituindo o mérito de quem nos governa.
Mais coerência governativa, menos aparato megalómano são obras para as quais os arquitectos do bom senso não foram chamados e que se torna urgentissimo viabilizar para o bem estar de todos os Açoreanos. A exclusividade do "filho único" já foi abolida até na China, este é o progresso exequível e nunca uma "ditadura" arquitectónica a que se assiste que se deseja democrática para a classe e para este povo ávido de merecida justiça em qualquer área.
Juntar o útil ao agradável é o mínimo exigível sob a égide de um progresso digno desse contexto num avanço sem retrocesso consciente responsável e imparável .

(Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright) ensaiosobrealucidez53blogspot.com

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