30 SETEMBRO 2014
Nunca viver pesou tanto como na actualidade ! Motivos, são os mais díspares no cotidiano de cada qual . Quando a doença se associa instala-se a anarquia ficamos perante e à mercê das circunstâncias mais incomuns e desumanas, nunca a vida valeu tão pouco. É aqui que nos damos conta que não somos mais que míseros hóspedes da pensão da morte lenta, onde também se hospedam a burocracia os interesses pessoais, partidários, compadrios etc. num ror infinito de prestação de um péssimo serviço de saúde quando deveria roçar as raias da perfeição. A eterna tendência de culpar governantes e afins não tem neste caso lugar visível, mas outro sim o péssimo hábito de todos conhecido de alguns funcionários que se dão ao luxo de brincar com a saúde pública colocando o doente em fila de espera segundo o grau de amizade, ou outro interesse pessoal . Uma história bem singela, um doente uma marcação de consulta efectuada por familiar (filha) no Centro de Saúde da Horta mês Junho consulta Agosto, adiada para Setembro novamente adiada para Outubro . A "culpa" é do médico que se encontra de férias ! Concordo, então o médico não têm direito a férias? Tem sim senhor, é um direito inalienável previsto na lei vigente, o que já não se encontra em nenhuma lei em vigor são as fórmulas, os sistemas, o compadrio com que são reorganizados os padrões das listas de espera literalmente adulterados pelos funcionários que as elaboram a seu bel/prazer sem um mínimo de consideração e humanidade por quem sofre e não faz parte das suas amizades. O que deveria ser "secreto" neste caso de repúdio, é público os favorecidos falam gabam-se do favoritismo que como afirmei é do conhecimento de todos e quase todos tem sido vítimas passivas desta situação sem que alguém se manifeste com receio de possíveis represálias (que não consigo saber) sem sentido só que o medo mete medo! Por conseguinte pede-se a quem de direito que acabe de uma vez por todas com este flagelo afim de não lesar mais quem precisa e nunca viu os "funcionários mais gordos " mas tem o direito de atendimento digno e igual a todos sem qualquer tipo de descriminação dando assim dignidade ao utente e ao Centro de Saúde da Horta. Até lá continuamos a ser hóspedes da pensão da morte lenta onde as "diárias" são desumanamente dispendiosas só porque alguém assim o entende. Não procuro razões, procuro soluções, não culpo, clamo justiça e humanidade para todos em igualdade de tratamento.
(Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright) ensaiosobrealucidez53blogspot.com
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