"Prestar contas # 2 " é a revista que o Governo Regional dos Açores utiliza para publicitar e projectar com lentes cor de rosa a sua hegemonia sobre o povo Açoriano. Por favor não nos façam mais cócegas, nem atirem mais areia para os olhos das realidades que vivemos.
São todos os Açorianos a pagar esta edição "paradisíaca" quando a realidade é limitada ao stock existente de uma péssima governação monopolista e fictícia .
Por excessos de falsos coloridos não merece comentários na íntegra, apenas os títulos da velha gasta e enganadora máquina PS , assim, temos : "Acreditamos nos Açores " : Mentirosos !
" Investir em nome de mais emprego e melhores empresas" : Mentira e demagogia factual . "Emprego / até ao limite dos recursos, até ao limite das competências" : As mentiras tem limites e os limites tem mentiras ,as realidades provam o contrário, estatísticas não, obrigado.
" Família /apoio social, prioridade no apoio a quem mais precisa" : São mentiras que os nossos idosos já não conseguem digerir, porque o conteúdo das "prioridades" é indigesto, bem como o raquitismo das nossas crianças sem horizontes regeneradores do porvir .
Cabe tudo nesta "revista" até o laivo enciclopédico estupidificante do "sabia que"! Sabe-se que os milhões empregues nas "melhorias" o povo vê reflectido nos sorvedouros faraónicos e alguns privilegiados que vestem Prada rosa .
Volta-se a página, e continuam em força : "Fomentar a economia e apoiar as empresas " : mais uns quantos milhões artificiais, falências sucessivas de pequenas e médias empresas são factos provados que tamanhas mentiras não conseguem ofuscar.
Mais "230 milhões de euros que não teríamos se vivessemos na Madeira ou Continente Português" afirmações consideradas privilégio Ilhéu ofensivas da dignidade deste povo limitado pelo peso da Insularidade degradante .
"Melhor saúde ao serviço dos Açorianos " : Mentira descarada, este é o sector mais vulnerável desprotegido e burocrático!
As queixas, os lamentos de quem tem a infelicidade de ficar doente, bradam aos infernos nos serviços públicos: hospitais, centros de saúde passam pelos piores momentos da sua existência, funcional até alguns médicos a restringir aos mínimos necessidades gritantes de risco de vida (por suposto são parte integrante da "melhor saúde ao serviço dos Açorianos" . Alarvemente tem lugar aqui as construções megalomanas sorvedoras de milhões com finalidade inaugural de pompa e circunstância, mas vazios de conteúdo necessário a um eficaz e correcto funcionamento a bem da saúde deste Arquipélago doente .
Tem carradas de piada o comparativo das diferenças das taxas moderadoras pagas na região e no continente, quando na realidade deveríamos beneficiar de isenção!
" Educação/ qualificação são imagens de marca " : Longe do desejável gastando mais com resultados dúbios para alunos e professores com horizontes tão limitados quanto as próprias ilhas .
" Turismo e transportes" : Com dois barcos e uma "Sata forte e competitiva " : tenham dó ! "Consolidar e crescer ,tarifas aéreas mais baixas entre os Açores e o Continente" : Vamos passar do pregão aos factos que não são visíveis nem igualitários para o todo Açoriano sem a mínima penalização redutora do progresso bem estar social e económico.
"Agricultura e pescas, melhores portos, investir na qualidade " : milhões tem sido esbanjados no "investimento e qualidade " invisível, o que se vê são cercados pessimamente construídos que nem nome de porto merecem muito menos "qualidade" : Reclamam pescadores agricultores, o povo em geral,com ou sem razao?!
Esta "magnifica" edição de prestação de contas" é mais uma fraude publicitária da mentira governativa e partidária consequência da arrogância e desprezo pelos Açores reais e pelos Açorianos. Mas, tudo são rosas, adorei as fotos do presidente,há mais de três quinze dias que não lhe punha a vista em cima : está grande e gordo; como lhe fica bem a trunfa branca ! Bonito home, "merecedor de votos" !
Fez cento e trinta anos, depois de visitar o país das maravilhas, Alice meteu-se num espelho para descobrir um Arquipélago ao contrário. Se Alice renascesse nos nossos dias, não necessitaria atravessar nenhum espelho : bastaria aparecer à janela .
(Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright)
O autor não utiliza o acordo ortográfico
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