Lá vem a Nau Catrineta,
- Que me tem muito que contar;
Sete anos e um dia
- Sobre as águas do mar.
Já não tinham que comer,
- Nem tão pouco que manjar,
deitaram sola de molho
- pra no domingo jantar;
A sola estava tão dura,
- Não a puderam tragar.
Ditam sortes à ventura
- Qual haviam de matar.
A sorte caiu em preto,
- No tenente-general.
- Sobe, gajeiro, assobe
- áquele mastro real,
Vê se vês terras d´Espanha,
- Areias de Portugal.
Palavras mão eram ditas,
- Gajeiro caiu ao mar;
Por milagre de Maria
- Gajeiro tornou ao ar.
- Já vejo terras d´Espanha
- E areias de Portugal,
Também vejo três meninas.
Debaixo dum laranjal.
- Todas três são minhas filhas,
- Todas três tas hei-de dar uma para te vestir,
- Outra para te calçar, a mais bonita delas
- Para contigo casar.
Não quero as vossas filhas,
- Que lhe custa a criar,
Quero a Nau Catrineta
- Para no mar navegar.
- Nau Catrineta não ta dou,
- Que é d´El Rei de Portugal.
Quando chegar a Lisboa
- Logo lha vou entregar
Este blogue é tão-somente a minha “página” na Internet.Não sou o dono da razão, nem da verdade,sou mais um ser humano e tenho “defeitos” como todos os outros. A minha escrita por vezes, poderá ser cáustica, e satírica, escrevo assim por gosto, por amor incondicional pela escrita, natureza, humanidade, paz, liberdade, justiça social, e um mundo novo, exequível. Se o meu amor for "pecado" estou a residir no planeta errado ! BEM VIND@S A TOD@S QUE VIEREM POR BEM ! vitor jorge
domingo, 10 de maio de 2015
Nau Catrineta (letra)
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