quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A PROVA DOS DEZ

0s rankings do poderio bélico são polémicos, mas, em qualquer lista desse tipo, quem aparece no topo é o exército dos Estados Unidos (só para simplificar, uso "exército" na minha informação como sinónimo popular de Forças Armadas, incluindo aí Exército, Marinha e Aeronáutica). Além de armas arrasadoras, os americanos têm um efetivo de 1,4 milhões de soldados (só perdem para os chineses nesse quesito) e torram uma fortuna com os militares: Por ano, são 329 biliões de dólares, o que dá 1 138 dólares por habitante, um dos maiores gastos do mundo. Eleger o "senhor" dos exércitos não é fácil, mas descobrir o resto do ranking é uma guerra. Encaro a batalha e monto uma primeira versão da lista com base nas informações do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), a mais conceituada organização independente que monitoriza a situação dos exércitos de todo o mundo. Das estatísticas do IISS, tiro três dados comparativos: o efetivo de cada exército, os gastos militares totais e per capita. Mas, como a tecnologia e o poder dos armamentos também contam valiosos pontos, decidi avaliar o arsenal de cada nação.         

1. Estados Unidos Efetivo: 1414 000 soldados           
Gasto militar anual: 329 biliões de dólares (1 138 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim

Única superpotência militar depois do colapso soviético, os Estados Unidos são "donos" da mais poderosa esquadra do globo, que tem uma dúzia de porta-aviões gigantes, a maioria de propulsão nuclear. O país conta ainda com o maior arsenal nuclear e modernos armamentos operados por computadores e guiados por satélites .

2. Rússia Efetivo:                       988100soldados                           
Gasto militar anual: 48 biliões de dólares (333 dólares por habitante
Armas nucleares:sim                 

O maior herdeiro da ex-URSS possui exército numeroso e pesquisa militar de ponta, mas tem poucos recursos para comprar equipamentos. A vocação por números astronómicos diminuiu: durante a Guerra Fria, a URSS chegou a ter 5,3 milhões de soldados — um recorde — e produziu mais de 70 mil tanques das séries T-54/T-55/T-62. Considerados inferiores aos modelos ocidentais, mas podiam levar a melhor pela quantidade

3. China Efetivo: 2 270 000 soldados.
Gasto militar anual: 48 biliões de dólares (37 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim

O país mais populoso da Terra conta com bom número de armas nucleares e sempre teve Forças Armadas numerosas, mas o nível pouco sofisticado de sua indústria não permitia equipar as tropas com armas de última geração. Isso mudou recentemente: o salto económico e a relativa abertura política das últimas duas décadas levaram a China a investir na modernização do arsenal .

4. França Efetivo: 260 400 soldados.
Gasto militar anual: 38 biliões de dólares (636 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Para se proteger da ameaça comunista na Guerra Fria, os franceses criaram uma força nuclear própria com os três meios clássicos de lançar armas atómicas: mísseis em terra, em submarinos e em aviões. A indústria de defesa é uma das principais da Europa, produzindo tanques de ótima qualidade, como o Leclerc, e aviões clássicos como os das séries Mirage .

5. Reino Unido
Efetivo: 210 400 soldados Gasto militar anual: 35 biliões de dólares (590 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Até a Segunda Guerra (1939-1945), a Grã-Bretanha era a maior potência naval da Terra. Depois do conflito, a Marinha Real encolheu, mas ainda é uma das principais do mundo. O Exército sempre foi pequeno, mas é um dos mais profissionais do planeta, bem equipado com tanques, blindados de transporte de pessoal e uma parafernália de mísseis.

6. Coréia do Norte
Efetivo: 1 082 000 soldados
Gasto militar anual: 4,7 biliões de dólares (214 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Assolado pela pobreza e pela fome, este país sustenta um dos estados mais militarizados do planeta. Envolvidos em disputas de território com a Coréia do Sul desde a década de 40, os comunistas do Norte contam com tropas numerosas com muito armamento convencional. Nas últimas décadas, o país desenvolveu tecnologia para produzir armas nucleares .

7. Índia Efetivo: 1 298 000 soldados
Gasto militar anual: 13 biliões de dólares (13 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
O segundo país mais populoso do planeta sempre esteve em guerra com os seus vizinhos muçulmanos. Hoje, o maior rival é o Paquistão, com quem disputa terras na região da Caxemira. As aguerridas tropas indianas estão entre as mais bem equipadas do Terceiro Mundo. Além de muitos soldados, a Índia tem armas nucleares e mísseis para transportá-las .

8. Paquistão Efetivo: 620 000 soldados
Gasto militar anual: 2,5 biliões de dólares (17 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
A maior potência militar muçulmana tem economia e população inferiores às da rival Índia, mas, para criar um "equilíbrio de terror" no sul da Ásia, o Paquistão também investiu em armas nucleares. Pouco se conhece sobre as armas atómicas ou sobre o tamanho do arsenal do país. Mas a existência da bomba dos dois lados da fronteira tem forçado Índia e Paquistão a uma convivência tensa — e "pacífica", na medida do possível .

9. Coréia do Sul             

Efetivo: 686 000 soldados
Gasto militar anual: 12 biliões de dólares (266 dólares por habitante)
Armas nucleares: não
Graças à proteção dos Estados Unidos, o país atingiu níveis económicos, científicos e tecnológicos muito superiores aos do vizinho do norte. Por causa da crise com os comunistas, a Coréia do Sul mantém Forças Armadas poderosas em prontidão na fronteira, embora não tenha armas atómicas. O equipamento é de alta qualidade, comprado aos americanos ou desenvolvido localmente com ajuda ianque .

10. Israel Efetivo: 161 500 soldados
Gasto militar anual: 9,4 biliões de dólares (1 499 dólares por habitante)
Armas nucleares: sim
Pequeno e pouco populoso, Israel envolveu-se em conflitos com os vizinhos árabes e resolveu se armar até os dentes. Para compensar a inferioridade numérica, os israelitas optaram por qualidade: as suas tropas estão entre as mais bem treinadas da Terra, a Força Aérea dispõe de tecnologia de ponta e a experiência em combate fez o país desenvolver algumas das melhores armas disponíveis, como o tanque Merkava.

Uma vez mais a capciosa estatística a incorrer em erros primitivos, com carácter manipulador da opinião pública.
Os USA dominam o mundo em todas as áreas, em especial no potencial bélico ! Mas será tão real assim ? Definitivamente não ! Apesar dos atrasos tecnológicos belicistas, a Rússia progrediu esponencialmente num segredo bem guardado do qual se desconhecem o número de soldados bem como a sua elevadissima capacidade de alta tecnologia de ponta, conhecida através da ténue  intervenção na Síria, a Rússia tem o seu arsenal bélico guardado a sete chaves com uma recomendação por demais realista para ser menosprezada por qualquer das outras nove super potências : não se intrometam ou pagarão um preço demasiado elevado. Na actualidade a Rússia em matéria belícista equipara-se aos USA sem margem de erro.
A China tem sido considerada erróneamente pobre em avanços tecnológicos na área bélica, puro engano, na actualidade a China dispõe de tecnologia e número de soldados assustadores com capacidades impensáveis capaz de ombrear com qualquer das oito superpotências impondo profundo respeito que alguns teimam em ignorar .
A ostentação belicista dos USA, conduz a suposições erróneas da realidade, exemplo dos tão famosos porta aviões que lhe concebem uma margem de manobra estratégica mais "alargada" afundam-se perante os mísseis balísticos de alta precisão e eficácia, Soviéticos e Chineses, a guerra tecnológica da actualidade é mais precisa e eficaz não necessitando muita da tecnologia que os USA ostentam como glória toda poderosa, estão no mínimo equiparados à Russia e China, e eles sabem disso, (parcialmente).
Os outros países deste ranking da "prova dos dez" são um perigo a ter em conta, na sua maioria equipados com armas atómicas e governados por pessoas desiquilibradas: Paquistão, Israel, e Coreia do Norte, tem uma capacidade bélica de provocar a instabilidade a nivel mundial de grandes dimensões e de consequências inevitáveis.
A guerra sob a forma de destruição massiva dorme connosco na cama, levante-se devagar e em silêncio, não a menospreze, nem viva na aura do medo, no que lhe diz respeito nunca esqueça que tem sempre uma palavra a dizer e um dever a cumprir, lutar pela paz neste mundo contribuindo para o renascer de um novo mundo possível que está na barriga deste, de parto dificil é certo, mas real e autêntico onde cada ser humano viva livre e com a dignidade com que a natureza o dotou no momento do seu nascimento.

* Números referentes a 2002, ano mais recente em que as estatísticas foram compiladas. Fonte: anuário do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (International Institute for Strategic Studies - IISS) .

(texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright licenciada)
O autor não utiliza o acordo ortográfico
ensaiosobrealucidez53blogspot.com

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

As raízes da moralidade

Porque somos bons?

Estranha é a nossa situação aqui na Terra. Cada um de nós vem para uma curta visita, sem saber porquê, contudo, por vezes parecemos adivinhar um objectivo. No entanto, do ponto de vista do cotidiano, há uma coisa que sabemos: que o homem está aqui pelos outros homens acima de tudo por aqueles de cujos sorrisos e bem-estar  depende a nossa felicidade.
albert einstein

domingo, 15 de novembro de 2015

A ciência merece credibilidade ?


Os 10 maiores escândalos ! Quando se trata de saúde pública, há pouca margem para erro. As repercussões podem ser sérias, para não dizer mortais, e permanecer por muito tempo na memória da população. Embora os avanços tecnológicos e legislativos tenham ajudado a acabar com alguns problemas na área médica, recentes casos de grande repercussão mostram que na indústria farmacêutica altamente competitiva e orientada a lucros – e na área de saúde pública mais amplamente – crises e escândalos continuam a ser uma ameaça para nós. De erros genuínos a histeria movida pela mídia e enganos intencionais e até mesmo maliciosos, confira escândalos médicos e outros desastres de saúde da história da medicina: 10. Vacina MMR e autismo.Reclamações sobre a ligação da vacina MMR (para sarampo, caxumba e rubéola) com autismo fizeram manchetes no Reino Unido no final dos anos noventa. Em 1998, o cirurgião e pesquisador inglês Andrew Wakefield liderou um grupo que publicou um artigo na altamente conceituada revista médica Lancet mostrando evidências que ligavam a vacina a transtornos de desenvolvimento. As reivindicações de Wakefield levaram a uma série de estudos importantes, e nenhum dos quais provou qualquer ligação. No entanto, o artigo já havia incitado um frenesi da mídia e levou a prejuízos, processos, além de prejudicar a saúde das crianças cujas mães ficaram com medo de vaciná-las. Preocupações sobre a vacinação chegaram até mesmo em outros países, como os Estados Unidos e o Japão. Com a diminuição das taxas de vacinação MMR registrada no Reino Unido e na Irlanda, houve aumentos significativos de casos de – e mortes relacionadas com – caxumba e sarampo. Em 2004, uma investigação revelou finalmente que Wakefield havia manipulado as evidências de seu “trabalho cientifico”, além de ter vários conflitos de interesses que não foram divulgados. O artigo foi totalmente retirado de publicação em 2010, mesmo ano em que Wakefield foi expulso do General Medical Council. O consenso científico agora afirma que não há ligação entre o autismo e a vacina MMR. 9. Esquema de transplante de rim ilegal.Em 2008, a Índia ficou chocada quando um esquema de transplante de rim ilegal foi exposto na cidade de Gurgaon, no estado de Haryana. Descobriu-se que centenas de trabalhadores pobres foram intimidados por homens armados ou enganados a “doar” órgãos, e as autoridades acreditavam que os destinatários tinham sido indivíduos ricos – incluindo estrangeiros. Ao longo de um período de 10 anos, cerca de 600 transplantes de rins foram realizados numa casa particular equipada com alta tecnologia médica. Depois de uma batida policial em janeiro de 2008, vários criminosos foram presos e cinco doadores involuntários salvos e transferidos para um hospital próximo. Surpreendentemente, foi descoberto mais tarde que no mínimo de dois hospitais estavam envolvidos no esquema. Pensa-se que as vítimas recebiam uma oferta de cerca de 50.000 rúpias (R$ 1.820) pelos seus rins. Se elas recusassem, eram drogadas e seus órgãos removidos à força, e vendidos mais tarde por até 10 vezes o preço acima mencionado. Logo após a invasão policial, alguns receptores de rim foram detidos, incluindo três cidadãos gregos e um casal indiano que morava nos EUA. 8. O cavalo Jim e o tétano.A contribuição do cavalo Jim para salvar vidas no final do século 19 não pode ser questionada. O soro sanguíneo do animal foi concebido para produzir a antitoxina da difteria e usado para fabricar mais de 26,5 litros de anticorpos utilizados contra essa doença contagiosa do trato respiratório, potencialmente mortal especialmente para crianças pequenas. Em seguida, no início de outubro de 1901, Jim recebeu uma péssima notícia: tinha contraído tétano. Por conta disso, teve que ser sacrificado. Na mesma época, no entanto, uma menina de St. Louis (EUA) morreu, e descobriu-se que o soro de Jim tinha causado sua morte. Posteriormente, foi revelado que o soro retirado do cavalo de 30 de setembro em diante estava infectado com tétano em fase de incubação. As amostras não tinham sido testadas – um processo que poderia facilmente ter descoberto a infecção. Além disso, frascos de soro obtidos em 30 de setembro haviam sido marcados como “24 de agosto”, erro que custou a vida de mais 12 crianças. O b contribuiu em parte para a criação de uma lei de controle biológico nos Estados Unidos em 1902, e abriu o caminho para a introdução da Administração de Drogas e Alimentos americana (FDA, na sigla em inglês) em 1906. 7. Recall de heparina.Em 2008, a FDA anunciou um recall em grande escala do medicamento heparina, após descobrir lotes contaminados da droga que haviam sido fabricados na China pela Scientific Protein Laboratories, uma empresa dos EUA. A heparina é injetada em muitas pessoas para prevenir coágulos sanguíneos e é derivada de tecidos de animais abatidos, como intestinos de vacas e pulmões de porcos. O recall seguiu relatórios que alegavam que 81 mortes e 785 lesões graves estavam ligadas à droga. Investigações identificaram um contaminante no medicamento, derivado de sulfato de condroitina, que pode ser utilizado como suplemento dietético, mas não como remédio. Pior de tudo: várias razões levaram as autoridades a crer que a contaminação foi deliberada, incluindo o fato de que o contaminante imita o efeito da heparina, mas custa apenas uma fração do seu preço. O motivo para a contaminação foi provavelmente uma combinação de corte de custos e falta do tipo certo de porco na China. No início de 2012, a FDA adicionou 22 fornecedores chineses de ingredientes de heparina a uma lista de alerta, e declarou que não tem dinheiro nem poder suficiente para inspecionar tais fabricantes no exterior em uma base regular. 6. Desastre do “elixir de sulfanilamida” .A Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos (FDCA) dos EUA entrou em vigor em 1938, e deu à FDA o poder de supervisionar a segurança de alimentos, medicamentos e cosméticos no país. De certa forma, o desastre “elixir de sulfanilamida” de 1937 (e o clamor público que gerou) contribuíram para sua realização. Mais de 100 pessoas foram envenenadas e morreram quando sulfanilamida, um antibiótico, foi dissolvido em dietilenoglicol (DEG) e comercializado como Elixir de Sulfanilamida. Apesar de relatos indicarem que o DEG era perigoso para seres humanos, tal informação não era amplamente conhecida, e o farmacêutico-chefe da fabricante de medicamentos S. E. Massengill fazia parte da maioria desinformada. Na época, não havia regras que exigiam testes de segurança em novos medicamentos antes de irem à venda. E, enquanto empresas farmacêuticas faziam rotineiramente testes em animais, a Massengill não tinha realizado nenhum neste caso. Logo após o elixir com sabor framboesa chegar ao mercado em setembro de 1937, houve relatos de mortes. Investigações posteriores isolaram a causa. O escândalo levou à aprovação da FDCA, mas a companhia Massengill só foi sujeita a uma multa mínima devido às estipulações da lei anterior, de 1906. Ainda assim, com julgamento pendente, o farmacêutico-chefe tirou a própria vida. 5. Falta de higiene e meningite fúngica  Em outubro de 2012, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA seguiu a trilha de um surto de meningite fúngica à contaminação de medicamentos administrados como injeções esteroides epidurais. Empacotado e vendido pela farmácia com sede em Massachusetts (EUA) New England Compounding Center (NECC), os medicamentos estragados tinham sido enviados para 75 clínicas, hospitais e centros cirúrgicos em 23 estados americanos. Entre maio e setembro do mesmo ano, cerca de 14 mil pacientes receberam a medicação. Enquanto as pessoas relataram sintomas em agosto, a infecção era tão estranha que uma causa comum não foi suspeita até o mês seguinte. Na verdade, os casos de meningite atribuídos às variedades de fungos implicados eram tão raros que sua descoberta e tratamento médico exploraram território novo. Em meados de janeiro de 2013, 678 pessoas haviam contraído a doença fúngica e 44 morreram. Investigações preliminares descobriram que falta de higiene no NECC era a culpada pelo surto. Autoridades descobriram que o NECC havia distribuído a droga apesar de ainda estar esperando resultados de testes que indicariam se o lote estava ou não estéril. Até 15 de dezembro de 2012, mais de 400 processos judiciais foram lançados contra a empresa. 4. Implantes explosivos  Fundada em 1991, a empresa francesa Poly Implant Prothese (PIP) vendeu implantes mamários por quase duas décadas. Em seu auge, fabricou 100.000 implantes por ano, fornecendo um total estimado de 400.000 mulheres em todo o mundo. Então, em 2009, cirurgiões franceses começaram a relatar números altos de implantes PIP que tinham rompido. Os acontecimentos que se desenrolaram foram dramáticos. Verificou-se que, em 2001, a PIP tinha começado a usar silicone de grau industrial não autorizado na fabricação da maior parte de seus implantes, em vez do silicone de grau médico recomendado. Isto reduz o custo de fabricação dos implantes por 90%, mas aumenta a possibilidade de ruptura, que pode causar inflamação, irritação e liberação de substâncias tóxicas no corpo. E, enquanto não houve nenhuma relação comprovada ainda, 20 mulheres com implantes franceses supostamente defeituosos foram diagnosticadas com câncer. As autoridades francesas recomendaram que as mulheres do mundo todo com implantes PIP os removessem. De 672 remoções preventivas registradas, os implantes tinham estourado em 43 casos (até dezembro de 2011). O escândalo provocou uma onda de reclamações legais que levaram à falência da PIP em 2009 e a eventual liquidação da empresa dois anos depois. 3. Xarope venenoso. Em 2007, 70 anos depois do infame escândalo do Elixir de Sulfanilamida nos EUA, um surto semelhante causou a trágica perda de centenas de vidas no Panamá. Fabricantes de produtos farmacêuticos utilizaram dietilenoglicol, comumente usado em anticongelantes e fluido de freio, para fazer xarope para tosse, acreditando equivocadamente que era glicerina. O ingrediente levou a nada menos do que 365 mortes no país, e foi rastreado até a China. Descobriu-se que o dietilenoglicol importado utilizado foi originalmente denominado “TD glicerina”, que na China aparentemente indica que é um substituto de glicerina.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

ACERTE O RELÓGIO BIOLÓGICO

Paul Kelley, investigador da universidade de Oxford, revelou que, consoante a idade, deve aprender a respeitar os horários do seu corpo. Num estudo publicado recentemente, o cientista indicou os timings mais indicados para comer, dormir e fazer sexo de encontro com a faixa etária.
+ Aos 20 Fazer sexo às 15 h, almoçar às 15,30h e adormecer à 01h.
+ Aos 30 Fazer sexo às 8h20, almoçar às 14h20 e adormecer às 23h40.
+ Aos 40 Fazer sexo às 22h20, almoçar às 13h50 e adormecer às 23h30.
+ Aos 50 Fazer sexo as 22h, almoçar às 13h e adormecer às 23h.
+ A partir dos 60 Fazer sexo às 20h, almoçar às 12h e adormecer às 22h.
Apego-me à esperança de que este cientista seja um brincalhão que se diverte a esquematizar o que no caso presente nao é esquematizavel. Imagine o leitor que consoante a sua idade teria de seguir estes trâmites desconexos? A vida perderia todo o paladar e sentido fisiológico passando a ser uma autêntica contradição natural do elemento humano. Como as profissões dignas foram postas de parte perante o "avanço tecnológico" este pseudo cientista teria a vocação digna de um sapateiro, pouco inteligente .

MAIS FOTOGRAFIA, MENOS MEMÓRIA

Nunca se fotografou tanto como nos dias de hoje e só o Instagram regista cerca de 90 milhões de imagens novas todos os dias. Mas um estudo da universidade de Fairfield, nos EUA, revelou que o hábito de fotografar pode ser prejudicial para a memória, uma vez que interfere com a capacidade para recordar momentos e acontecimentos. "Esperamos que o aparelho se lembre por nós, e por isso, interagimos menos com o que nos rodeia e processamos menos informação", salienta a psicóloga Linga Henkel, co- autora do estudo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O PROGRESSO DOS OUTROS

Uma grua, uma lancha e um farol.
Dromen aan zee- Holanda

Quem se sente fascinado pelo movimento portuário, pelas luzes que se refletem na água e pelos navios que chegam de outros mares deve aproveitar a ideia da cidade da Horta (perdão,de Harlingen na Holanda,) "traído pelo H". À disposiçao dos turistas e residentes para um dia ou uma noite fora do comum, estão uma antiga grua do porto, um farol e uma lancha rápida salva vidas convertidos em suites hoteleiras.
A grua, que ainda gira, permite vistas de 360 graus sobre a paisagem e a lancha é tambem excelente para rápidos passeios no mar de Wadden. O farol dispõe de um rádio de ondas curtas que permite seguir as conversas entre os navios e a capitania. Para os Faialenses fica esta dica: quando lhes der na gana passear numa doca, já sabem, compram uma passagem até Harlingen e desfrutem desta maravilha do bom senso e do progresso, cá temos muito melhor paisagisticamente, lamentavelmente o que nos regride no tempo são as cabeças rolantes vazias de massa encefálica que ainda ninguém se lembrou de exportar para Plutão.
Nas guerras de bastidores protagonizadas por este povo Faialense que assiste de bancada ao desmantelamento da sua vivência, história e tradições seculares, urge passar à prática : em vez da instalação de armamento atómico com comando à distância para derrubar as muralhas onde nos vão enclausurando sistematicamente, exige armamento bem mais simples e eficaz, a unidade e o manifesto da presença física in loco no protesto e defesa do que é muito nosso. Caem muralhas barreiras instauradas por este governo regional que não respeita as especificidades de cada ilha generalizando o que jamais será generalizavel . Queremos livre acesso à nossa doca-porto icone desta cidade desde a sua construção, local de lazer e de umas míseras operações de carga e descarga que não justificam de forma alguma a sua interdição, uma afronta e profunda ofensa à dignidade dos habitantes deste ilhéu paradisíaco onde acontece mar por todos os lados menos nas cabeças rolantes da hipocrisia que o povo elegeu para sua desgraça. Desejo ver o povo a derrubar os muros que lhe são impostos ilogicamente numa perda gradual e sistematizada do seu território. Estaremos limitados á janela da residência da depressão, com as consequências negativas que o serviço regional de saúde não trata por deficite de verbas. Cuide da sua saúde com o mesmo cuidado com que cuida o seu património, dois bens indissociáveis, mas diga presente, em alternativa tradicionalista deixe- mos que o medo e o conformismo continuem instalados à mercê do vosso governo estrangulador exímio das vossas liberdades, que caso desconheçam são um direito humano inalienável .

AVISO : ESTE TEXTO TÉM CONTEÚDO ALTAMENTE PREJUDICIAL À GARANTIA DO SEU POSTO DE TRABALHO E OUTRAS REGALIAS DE QUE BENIFICIA NO SISTEMA VIGENTE, LEIA EM PRIVADO, NÃO COLOQUE LIKES, NEM O DIVULGUE SEJA A QUE TÍTULO FOR SOB PENA DE SOFRER CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS QUE A LIBERDADE DO AUTOR DESCONHECE.

( texto de opinião pessoal e colectivo isento de partidarismos protegido por copyright)
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O VIAGRA DO CÉREBRO

O doping mental

O rebuliço internacional de medicamentos como o Modafinil - indicados para uma doença mas cada vez mais usados por profissionais e estudantes saudáveis que vêem nestes benefícios cerebrais, nao se esgota nas divergências entre ciência e especialistas ou entre guerrilhas comerciais de laboratórios. Vai para além disto e abre uma outra polémica: a do "doping mental". Do mesmo modo como, no passado, houve necessidade de criar uma Agência Mundial Antidoping no desporto, provavelmente, no futuro, existirão entidades internacionais que regulam as "batotas" entre profissionais e até estudantes. E o que nos diz a ética ao sabermos que o colega do lado dorme três horas por dia, produz mil vezes mais e melhor do que você e jamais se cansa ? "Um número cada vez maior de empresários, de profissionais de diferentes áreas, tal como estudantes universitários, descobriram nas novas "smart drugs" a formula mágica para aumentarem a sua eficácia num mundo cada dia mais exigente e concorrencial. "Mas elas vem criar um ambiente injusto em termos de concorrência", disse sob anonimato ao site " Nootrimente.com" um funcionário de uma empresa de regulamentação de medicamentos. Já Nick Bostrom, director do Future of Humanity Institute, da universidade de Oxford, assume: "psiquiatras são procurados por pacientes que temem a concorrência de colegas de trabalho claramente "dopados": chegam mais cedo e saem mais tarde do escritório, nunca estão cansados e às vezes nem piscam os olhos. Por seu lado, encantados com a produtividade inesgotavel dos seus funcionários, os chefes passam a exigir de todos o mesmo desempenho. Se esta tendência se generalizar, as pessoas que nao querem tomar este tipo de fármacos podem ser deixadas para trás ou sentir-se obrigadas a toma- los.

Os efeitos colaterais do Modafinil: irritabilidade, excitação, tremores, tonturas, dores- de- cabeça, náuseas, e dor abdominal, palpitações, e está conta indicado a crianças, a pessoas com historico de arritmias cardiacas e hipertensos. Actualmente vende-se apenas sob receita médica, mas as vendas online através de varias plataformas na internet, são incontroláveis.

(in Happy Woman)

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

HALLOWEENOMANIA

O termo "Hallowe'en" surgiu no século XVII e é uma abreviatura escocesa de "Allhall-even", literalmente "noite de todos os santos" ("eve of all saints"). De origem celta, este evento assinalava no calendário gregoriano adoptado no século XVI , o fim do verão e o início do inverno, com algumas nuances: afugentar "espíritos malignos", prestar tributo aos mortos, jogos, culminando com fogueiras no topo das montanhas, e um repasto preferencialmente adocicado.
Popularizado pela cultura norte-americana que se apropriou de uma cultura tipicamente Irlandesa começaram a deturpar o Halloween mascarando-se e começando a pedir dinheiro porta a porta, uma prática que acabou por se tornar na actual "trick or treat" ("doce ou travessura"). Porém apesar dos esforços das escolas e comunidades locais, o vandalismo acabou por tomar conta das celebrações nas décadas de 1920 e 1930 e expandir-se pelo mundo " como exemplo a seguir necessariamente" patente americana de que tudo o que é americano é "bom".
Século XXI, os meios de comunicação,a propaganda de americanização global, a emigração portuguesa fotocopiadora fiel de asneiras em 3D fez chegar as estas ilhas dos Açores deturpações elevadas ao cubo que não tem qualquer cabimento nas tradições centenárias deste povo, adulterando pejorativamente a sua essência. De uma extensa lista de aberrações destaque para o Halloween popularizado também como dia das bruxas que substituiu o tradicional pão por deus. Lá como cá, o que é mau tem uma forte aderência de alguns grupos da juventude local que anualmente na noite de 31 de Outubro para 1 de Novembro decidem brincar com o inferno encarnando diabretes cobardolas, que sofrem de decidofobia, e vivem com o ideal de que comportamento e civilização vem escarrapachados nas páginas amarelas. Selecionam as suas vítimas premeditadamente entre pessoas idosas e vulneráveis que não tem hipótese de defesa entregam-se ao vandalismo prazenteiro de partir janelas portas, levando as suas vítimas ao pânico total com consequências graves para a saúde e bens das mesmas, simultaneamente baterem na porta errada e serem eles próprios as vítimas da sua ousadia desconexa. Quem suporta os prejuízos?! Logicamente as vítimas com recursos financeiros limitados. Não é possivel ter um policia para cada malfeitor, mesmo assim, a PSP da Horta conseguiu abortar a continuação de algumas diabruras em curso. Uma coisa é os pequeninos acompanhados dos pais ou familiares pedirem o moderno pão por deus (guloseimas, Halloween diurno) outra é a prática premeditada do vandalismo levada a cabo por jovens em idade responsável que deve ser banida de forma exemplar afim de desencorajar possíveis crescendos de barbárie. É nos jovens que depositamos as nossas esperanças do porvir, aos pais cabe essa tarefa de lhes incutir valores humanos e respeito pelo próximo, a maior herança que devemos e podemos delegar nos nossos progenitores não se encontra nas novelas, nas páginas do Der Spiegel, muito menos na casa dos segredos.
O bem e o mal não surgem do nada, alguém os meteu nas nossas cabeças à martelada. Ao nascermos, éramos pedras que esperávamos que a vida nos talhasse, ao crescermos transformamo-nos em estátuas. Podemos quebrar-nos rasgar-nos, mas basicamente já não mudamos. Na vertigem do tempo a educação é uma pesada responsabilidade dos pais nem sempre assumida de forma consciente e coerente com a realidade que vivemos e desejamos livre e justa para o progresso salutar de uma humanidade credível e participativa na difusão da unificação imprescindível à sua autêntica identidade. O bem!

(texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright)
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