Uma grua, uma lancha e um farol.
Dromen aan zee- Holanda
Quem se sente fascinado pelo movimento portuário, pelas luzes que se refletem na água e pelos navios que chegam de outros mares deve aproveitar a ideia da cidade da Horta (perdão,de Harlingen na Holanda,) "traído pelo H". À disposiçao dos turistas e residentes para um dia ou uma noite fora do comum, estão uma antiga grua do porto, um farol e uma lancha rápida salva vidas convertidos em suites hoteleiras.
A grua, que ainda gira, permite vistas de 360 graus sobre a paisagem e a lancha é tambem excelente para rápidos passeios no mar de Wadden. O farol dispõe de um rádio de ondas curtas que permite seguir as conversas entre os navios e a capitania. Para os Faialenses fica esta dica: quando lhes der na gana passear numa doca, já sabem, compram uma passagem até Harlingen e desfrutem desta maravilha do bom senso e do progresso, cá temos muito melhor paisagisticamente, lamentavelmente o que nos regride no tempo são as cabeças rolantes vazias de massa encefálica que ainda ninguém se lembrou de exportar para Plutão.
Nas guerras de bastidores protagonizadas por este povo Faialense que assiste de bancada ao desmantelamento da sua vivência, história e tradições seculares, urge passar à prática : em vez da instalação de armamento atómico com comando à distância para derrubar as muralhas onde nos vão enclausurando sistematicamente, exige armamento bem mais simples e eficaz, a unidade e o manifesto da presença física in loco no protesto e defesa do que é muito nosso. Caem muralhas barreiras instauradas por este governo regional que não respeita as especificidades de cada ilha generalizando o que jamais será generalizavel . Queremos livre acesso à nossa doca-porto icone desta cidade desde a sua construção, local de lazer e de umas míseras operações de carga e descarga que não justificam de forma alguma a sua interdição, uma afronta e profunda ofensa à dignidade dos habitantes deste ilhéu paradisíaco onde acontece mar por todos os lados menos nas cabeças rolantes da hipocrisia que o povo elegeu para sua desgraça. Desejo ver o povo a derrubar os muros que lhe são impostos ilogicamente numa perda gradual e sistematizada do seu território. Estaremos limitados á janela da residência da depressão, com as consequências negativas que o serviço regional de saúde não trata por deficite de verbas. Cuide da sua saúde com o mesmo cuidado com que cuida o seu património, dois bens indissociáveis, mas diga presente, em alternativa tradicionalista deixe- mos que o medo e o conformismo continuem instalados à mercê do vosso governo estrangulador exímio das vossas liberdades, que caso desconheçam são um direito humano inalienável .
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