domingo, 12 de janeiro de 2014

DISCOS VOADORES

12 JANEIRO 2014

Desde os seus primórdios o homem busca na abóbada celeste a existência de outros seres seus iguais.
A terra está pejada de simbolos e arabescos que segundo os cientistas na matéria são prova irrefutável de que não somos únicos neste universo. Diariamente são avistados, cada vez em maior quantidade objectos voadores não identificados interagindo com humanos e com as suas avançadas tecnologias numa pseudo demonstração questionável de uma eventual "guerra dos mundos".
A fazer fé nos cientistas existem objectos voadores de todas as formas e feitios, e para todos os gostos. O mais comum, a esfera brilhante incandescente tripulada por um único homunculo adejando no ar a velocidades estonteantes.
Porque o fazem ? O que pretendem de nós ?
Teorias diversas dão como certa a demonstração exibicionista do seu poder tecnológico futurista, enquanto outros teimam em afirmar que estes homunculos são uma orde de parvos que não tem mais nada que fazer que aborrecer a humanidade.
Estou em crer que ambas as afirmações estarão próximas da realidade virtual.
Conjugando ambas afirmações deparamo-nos com algo tirado a químico semelhante ao homem actual orgulhosamente tripulando a sua esfera, mais ou menos brilhante adejando no ar exibindo a sua mediocridade. Aqueles que permanecem com os pés assentes neste planeta terra coçam a cabeça confusos, mas atentos, na expectativa de destrinçar quem é quem.
As evidências tem vindo a demonstrar a existência em crescendo de um número preocupante de humanos orbitando as suas próprias esferas debitando para o espaço poluentes perigosos tais como arrogância, insolência, infantilidade imberbe, protagonismo, e tantos outros que Freud explica .
É possível que os habitantes terrenos já tenham perdido um tanto a fé no seu próximo isto é, em si mesmos. Também pode ser que a curiosidade acerca dos discos voadores seja simplesmente o derivativo de que necessitamos para esquecer que a vida é esquálida, monótona e sem remédio.
Pessoalmente continuarei a peregrinar e a acreditar que o homem se auto-regenerará na sua descendência mais autêntica consciente da sua função neste planeta-casa onde sejamos dignos de habitar.
Que os discos não povoem as nossas mentes e sim reproduzam sinfonias de paz alegria e felicidade.

(Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright) ensaiosobrealucidez53blogspot.com

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