20 JANEIRO 2014
O sorriso despretensioso e autêntico é uma linguagem universalmente compreendida e aceite. Segundo a ciência o sorriso é excelente tónico para uma boa saúde. Demais, saber sorrir é uma arte, da qual nos distancia-mos cada dia mais refugiando-nos em olhares rebarbativos e inviesados de quem engoliu ácido ao pequeno almoço.
O funcionari@ da loja que nos responde com ares de príncipe ultrajad@ que não tem o objecto pedido. O funcionari@ público subaltern@ que está a jogar à bisca lambida no computador mas desculpa-se irritad@ "não vê que estou ocupad@ ? ".
Este género de pessoas são a antítese do sorriso, e de uma vivência salutar embrutecidos por egocentrismos não digeriveis.
Em muitos países ditos evoluídos contratam-se funcionari@s que saibam sorrir e dizer obrigad@. Com efeito, um sorriso genuíno faz toda a diferença no nosso cotidiano, derruba fronteiras e barreiras sociais intransponíveis. No nosso pequeno meio, pesado, burocrático, normativo, e quesilento, além de outros, existem exemplos dignos de ser seguidos por aqueles que optam pelo lado sisudo da vida. Merecedores de uma placa de honra (com uma ou outra excepção) estão @s funcionari@s do Centro de Saúde da Horta, do Serviço de Urgência do Hospital da Horta bem como restantes funcionari@s deste mesmo Hospital por saberem sorrir e provar que não tem contra indicações. Fica muito bem e é uma vitória para todos. Na arte do sorriso deveria-mos todos ser no mínimo aprendizes.
(Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright ) ensaiosobrealucidez53blogspot.com
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