30 MAIO 2014
Especial dia mundial da criança
As crianças são a riqueza maior de que a humanidade privilegia na continuidade e existência da raça humanóide.
"Todos nascemos pagãos" é a sociedade que nos forma para o bem e para o mal somos portanto, a imagem de quem nos forma comportamentalmente.
A maternidade é a enorme vitória da vida sobre a morte, motivo de alegria suprema dos progenitores numa humanidade responsável. Qualquer um se deita e faz um filho o mesmo não acontece quando se trata de levantar e assumir responsabilidade por esse feito.
Nesta dicotomia a humanidade falha com consequências gravosas para o nascituro vítima de todas as situações empíricas a que fica condenado.
Aos pais e à escola compete uma formação responsável de proximidade e humanidade na transmissão de valores éticos e sociais reformadores e formadores dos seus filhos mulheres e homens de amanhã.
Na actualidade os pais convivem com os filhos horas mínimas dado o seu trabalho árduo, é portanto a escola que substitui os pais portanto assumindo a dupla condição de pais e formadores, tarefa incompatível no nosso sistema de ensino é paradoxal e impróprio para consumo humano de transmissão de valores e formação necessários na vida de qualquer criança que uma vez e outra é sempre a vítima inocente.
Um pequenino exemplo: duas meninas cerca de treze anos carregando as suas pesadas mochilas repletas de ignorância; uma retira da mochila um papo seco "tipo bola" solta "alegres" gargalhadas e chuta o respectivo a uma distância razoável, enquanto a segunda embevecida corre e remata de novo perdendo-se no virar da esquina ecoando o inevitável golo. Estas meninas creio, desconhecem que durante os breves minutos que jogavam "futebol" com o pão e por cada minuto morrem cinco crianças no mundo em decorrência da desnutrição cronica . Quem tem capacidades de falar nestes números alarmantes e ensinar que os alimentos são sagrados e advém do sacrifício dos pais ?! Cenas desta natureza são frequentes com "campeonatos" utilizando como bolas caixas de refrigerantes, latas, etc., que após "jogo" são abandonadas no meio da rua ou jogadas ao mar num ritual bárbaro num profundo desrespeito pelo ambiente .
A hiperactividade é uma doença sem dúvida alguma, sempre existiu,antes com cura, hoje quase incurável ou melhor fonte de riqueza para psicólogos de "trazer por casa" utilizando os tradicionais "panos de água quente" numa questão de solução extrema .
A psicologia evoluída e competente tem soluções mas custa caro.
"De pequenino se torce o pepino" e as crianças mostram sinais claros dessa "hiperactividade" só que os progenitores ciosos não sabem ou não querem tomar nenhuma medida corretiva contribuindo sem se darem conta para a evolução do mal. Um bebé que faz birras até ao absurdo atirando com tudo o que apanha à mão frente a país impávidos e serenos, é caricato.
Como referi antes existia cura atempada e simples, quando a fala não era suficiente eram ministradas umas saudáveis "nalgadas" até ao desaparecimento total do comportamento "doentio". Era infalível hereditário ou não. Aproveito para condenar veementemente a violência seja a que título for especialmente sobre as crianças que estão isentas de qualquer culpa da irracionalidade paterna . Bullyng outra situação esta sim profundamente danosa pelos traumas provocados nas crianças e que poderá afectar todo o futuro negativamente, com uma vigilância mais apurada é possível detectar o problema dar-lhe a volta é que me parece difícil infelizmente dada a incúria manifesta pelos responsáveis educativos . É urgentissimo pôr um fim nesta barbárie castigando os prevaricadores com a devida racionalidade . As crianças merecem o melhor, com o esforço de todos é exequível uma mudança para que todas mas todas tenham os mesmos direitos à vida alimentos, paz, saúde ,liberdade, bem estar , e a todos os valores mais elevados nesta sociedade capitalista que intenta a todo o custo roubar valores humanos afim de aprisionar todas as liberdades e direitos que detém as crianças e adultos e fazem parte integrante do ser humano.
Deixo a minha terna e sentida homenagem a todas as crianças do mundo.
Quantos sonhos ligeiros p'ra teu sossego Menino avaro não tenhas medo Onde fores no teu sonho Quero ir contigo Menino de oiro sou teu amigo. (poema de Zeca Afonso)
(Texto de opinião pessoal e colectivo protegido por copyright) ensaiosobrealucidez53blogspot.com
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