Plano de extermínio: destruir a relva, arrancá-la pela raiz até à última planta ainda viva, cobrir a terra com betão, pedra, alcatrão.
Depois, matar a memória da erva. Para colonizar as consciências, suprimi-las; para as suprimir, esvaziá-las de passado. Aniquilar qualquer testemunho de que na região houve mais do que silêncio cárceres e campas.
É proibido recordar.
Vítor Jorge
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