domingo, 17 de julho de 2016

ZAPPING À FLA

Queixa-se a FLA de um clima de medo instaurado na região que limita, segundo a mesma, a representatividade em todas as ilhas, assim como a participação pública das populações em qualquer evento desta organização separatista, e criminosa, que promete fortalecer e extremar posições no terreno em parceria com associações independentistas Europeias, entenda-se americanas.
É de bom tom conter os excessos de testosterona, até porque o Rambo e quejandos já passaram à história, as façanhas bombistas, os ataques covardes ao património, e as mariquices pseudo guerrilheiras também. A cobardia continua igual a quem a pratica, porém os cenários mudaram, o risco é por demais elevado aos agitadores da discórdia e da guerra.
Queremos paz e prosperidade.
O que à FLA não interessa, é o facto da não representação do desejo íntegro do povo Açoriano, que nunca representará, defendendo com unhas e dentes exclusivamente as elites capitalistas, ou sejam: eles próprios.
A FLA acredita que o produto do pescado nos mares da região basta à sua total autonomia financeira, acrescida da lavoura, derivados, turismo, alguns artesanatos, uns pózinhos de perlim pim pim, e das restantes misérias em que vive o povo destas ilhas.
As grandes propriedades privadas continuarão pertença dos dois ou três que sempre as dominaram, dominam, e continuarão a dominar com mão de ferro a escassa indústria e economia financeira Açoriana.
Se a riqueza dos mares Açorianos, a sua lavoura, indústria, e lavoures, nunca tiraram o povo da miséria, tem a FLA a solução milagrosa das gestões na rica imagem do Santo Cristo? Ou será que nas sujas mãos dos judeus agiotas que detém e mantém as únicas grandes fortunas seculares destas ilhas à custa da exploração vergonhosa deste povo? Emigrantes Açorianos bem sucedidos ( os que bateram de cabeça no el dourado) em território americano constituem os principais financiadores da FLA. Estarão dispostos ao regresso e a enterrar as suas gordas fortunas nos Açores? Em troca de quê? Nem mortos! Pretendem estes púdicos falsos salvadores dos Açores a anexação há sua querida pátria americana, com a finalidade única da manipulação, engordar o seus próprios impérios financeiros, uma fórmula suez de escravidão premeditada com comando à distância.
Os números de aderentes à causa independentista é visivelmente manipulado, não vai além do milhar de pessoas, com IVA, e por grosso, o que na realidade lhes preenche as "estatísticas" são os emigrantes que na sua larga maioria pretende cuidar da sua vidinha honestamente. Pessoas simples, instrumentalizadas na falsa crença do milagre que nunca existiu, nem existirá, simplesmente porque prevalecerão os outros que não vão em charopes independentistas destes curandeiros vendidos e vencidos desde sempre e para sempre. O falso argumento dos independentistas da FLA intenta a ideacão paranoide que Portugal não sobrevive sem as regiões autónomas não tem qualquer conotação com a realidade, antes pelo contrário, são as regiões autónomas que nunca se bastaram a elas próprias, dependendo dos orçamentos de estado do governo português, financeiramente, como é de domínio público! A origem do povoamento destas ilhas foi essencialmente portuguesa, uma razão mais do nosso orgulho português, aliás somos todos migrantes e emigrantes. Como pretende a FLA não somos um povo de Atlantes saídos das águas da lagoa das Sete Cidades, eis a diferença abissal que nos separa, somos e seremos para sempre Portugueses. Se a própria autonomia regional é uma farsa centralizada apenas numa ilha, como pretende a FLA anexar as restantes oito, como apregoa, em igualdade harmónica e "democrática", coisa que nunca foi nem será possível. O polvo sempre teve casa própria na ilha de S. Miguel, será sempre a partir de lá que estenderá os seus tentáculos usurpadores num interesse único e sempre que assim o entenda e convenha, porém sob a alçada da FLA a mais valia das "ilhas de baixo" seria um enorme lençol azul e branco com o símbolo da águia (não Açor) a arrochar oito ilhéus a desfraldar ás ventanias no ponto mais alto dos mesmos para a foto simbólica dos satélites da NASA. Grande orgulho Açórico o destes separatistas Cicoples! Estes deuses Gregos vivem no propósito passado e presente da exaltação do seu próprio ego e interesse, sem outra fórmula, despojada de qualquer virtuosidade pessoal, legal ou democrática. O SIS ( Serviço de Informação de Segurança) segue esta organização criminosa de perto, e bem, a única que deveria ser erradicada em definitivo de solo Autonómico. Fica-lhes bem os governos sombra em terras do tio Sam, ou outras, entre faustos banquetes e vivas à estupidez, que lá não tem limites, aqui tem, porque somos um povo de razões patriotas e honestidade inabaláveis.

Vítor Jorge

Exemplo da falsa valentia dos independentistas:

"Fontes próximas das chefias militares portuguesas garantem que a Marinha portuguesa desenhou um plano, e está preparada, para a invasão do mar dos Açores, caso ocorra uma proclamação unilateral do mar dos Açores como açoriano. Segundo as mesmas fontes, estudos científicos provam que uma percentagem significativa do mar dos Açores são lágrimas de Portugal, o restante sendo composto por sangue do tempo do tráfego de escravos e suor do trabalho roubado pelo colonialismo português."

Comentário ilustrativo

"uma reunião com o Trump ou com o Jinping  e queria ver esta força toda !!! marinha de merda !!!!!!"

4 comentários:

  1. Eu não sou FLA. Defendo, porém, o direito de existência da FLA, como promovo os partidos regionais. Tanto o sistema como o processo políticos portugueses impedem a realização identitária dos Açores. Não sei se a independência seria ou não uma solução viável. A autonomia em vigor constitui uma farsa. Rejeito o centralismo regional, como repudio a situação colonial do arquipélago. Este texto de Vitor Jorge parece-me minado pelo patriotismo subjacente e desnecessário. A emoção é má companheira da cognição. O sr. Vitor Jorge falha ainda pela carência de compreensão da condição de subalternidade dos Açores. O autor peca, assim, por não estar informado, como não parece compreender o conceito de colonmialismo definido pelas Nações Unidas em 1960 e tema rico da literatura académica sobre a temática do controlo poscolonial. Qualquer que seja a solução, os açorianos estão inibidos de procurá-la por si próprios. Opiniões como a de Vitor Jorge, ainda que a democracia as proteja, não contribuem para a solução que a noção de liberdade e o direito autogoverno dos povos exigem.

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    1. Caro Sr. Manuel Leal, grato pelo seu "erudito" comentário à minha modesta nota ZAPPING À FLA. Lamento do seu comentário as constantes contradições com que se exprime, apenas um mero exemplo clubista: "não sou FLA. Defendo, porém o direito da existência da FLA, não sei se a independência seria ou não uma solução viável". As palavras são suas.
      Para sua informação trabalhei no processo da FLA alguns anos, parto da certeza que lhe conheço os contornos fundamentais.
      O conceito definido pelas nações unidas de 1960 sobre o controlo pós colonial, está despojado de qualquer sentido, no que se refere aos Açores como região autónoma. Ademais, que autoridade tem as nações unidas no mundo sobre as liberdades dos povos?! Nenhuma! As nações unidas constituem a maior aberração ingerente nos destinos da humanidade sob a égide do seu pseudo "portentoso" patronato nunca foi além da barbárie visível e constactável de que padece o mundo. Os princípios da FLA.
      Anexo um breve resumo sobre o seu querido conceito das nações unidas, verifique por favor quantas vezes e em que sentido é empregue a palavra autonomia.
      Em nome da liberdade e democracia, à qual dei o meu total contributo para que esta troca de impressões seja possível, aceite os meus respeitosos cumprimentos.

      Vítor Jorge

      RESUMO

      Iniciadas em 1956, as pressões diplomáticas da ONU sobre Portugal para que reconhecesse o direito à autodeterminação e à independência das suas colónias intensificaram-se na 15.ª sessão da Assembleia Geral em 1960. Proporcionada pela nova abordagem então adoptada pelas Nações Unidas quanto aos territórios não autónomos, essa intensificação foi fruto da admissão de novos estados na organização. A maioria detida pelos países afro-asiáticos proporcionou a adopção de princípios genéricos sobre a questão da autodeterminação dos povos dependentes, a definição do conceito de territórios não autónomos e a aplicação dessa definição às colónias portuguesas. Munidas dessas novas premissas, as Nações Unidas colocaram de parte a abordagem técnica que tinha caracterizado até à data o relacionamento com o Estado português. O colonialismo português passaria a ser encarado à luz das premissas adoptadas nessa sessão da Assembleia Geral, que ultrapassaram as disposições da Carta em matéria de territórios.

       






       



       

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    2. Caro Sr. Manuel Leal, grato pelo seu "erudito" comentário à minha modesta nota ZAPPING À FLA. Lamento do seu comentário as constantes contradições com que se exprime, apenas um mero exemplo clubista: "não sou FLA. Defendo, porém o direito da existência da FLA, não sei se a independência seria ou não uma solução viável". As palavras são suas.
      Para sua informação trabalhei no processo da FLA alguns anos, parto da certeza que lhe conheço os contornos fundamentais.
      O conceito definido pelas nações unidas de 1960 sobre o controlo pós colonial, está despojado de qualquer sentido, no que se refere aos Açores como região autónoma. Ademais, que autoridade tem as nações unidas no mundo sobre as liberdades dos povos?! Nenhuma! As nações unidas constituem a maior aberração ingerente nos destinos da humanidade sob a égide do seu pseudo "portentoso" patronato nunca foi além da barbárie visível e constactável de que padece o mundo. Os princípios da FLA.
      Num breve resumo sobre o seu querido conceito das nações unidas, verifique por favor quantas vezes e em que sentido é empregue a palavra autonomia.
      Em nome da liberdade e democracia, à qual dei o meu total contributo para que esta troca de impressões seja possível, aceite os meus respeitosos cumprimentos.

      Vítor Jorge



       

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    3. Caro Sr. Manuel Leal, grato pelo seu "erudito" comentário à minha modesta nota ZAPPING À FLA. Lamento do seu comentário as constantes contradições com que se exprime, apenas um mero exemplo clubista: "não sou FLA. Defendo, porém o direito da existência da FLA, não sei se a independência seria ou não uma solução viável". As palavras são suas.
      Para sua informação trabalhei no processo da FLA alguns anos, parto da certeza que lhe conheço os contornos fundamentais.
      O conceito definido pelas nações unidas de 1960 sobre o controlo pós colonial, está despojado de qualquer sentido, no que se refere aos Açores como região autónoma. Ademais, que autoridade tem as nações unidas no mundo sobre as liberdades dos povos?! Nenhuma! As nações unidas constituem a maior aberração ingerente nos destinos da humanidade sob a égide do seu pseudo "portentoso" patronato nunca foi além da barbárie visível e constactável de que padece o mundo. Os princípios da FLA.
      Num breve resumo sobre o seu querido conceito das nações unidas, verifique por favor quantas vezes e em que sentido é empregue a palavra autonomia.
      Em nome da liberdade e democracia, à qual dei o meu total contributo para que esta troca de impressões seja possível, aceite os meus respeitosos cumprimentos.

      Vítor Jorge



       

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