quarta-feira, 20 de novembro de 2013

EXISTÊNCIA COMPROMETIDA

20 NOVEMBRO 2013, 09:46 Um dos grandes dilemas com que o homem se tem confrontado desde a sua breve existência, tem sido o amanhã e o seu futuro. O homem nasce pagão, poeta, e belo ! Porém essa condição é vorazmente alterada pelo mesmo homem que se auto-proclama dono da racionalidade aceite . No seu constante desenvolvimento tecnológico desejável, versus questionável, na actualidade o homem já prevê tudo, muito além do futuro. No constante "motor"do progresso o homem não avançou, regrediu, em detrimento do capital e interesses obscurantistas auto-condenou-se a uma existência mártir, precária, e desconexa. Não foi "possível" ainda ao homem dominar os seus próprios sofrimentos, como o câncer e tantas outras doenças letais forjadas pelo próprio . Seria elementar. Uma vez mais tem a palavra o capital . Descoberta a cura para as suas moléstias surge o inevitável impasse da condenação capitalista que o homem elegeu como baluarte da sua própria existência. As guerras sobrepoem-se à paz, as gigantescas poluições atmosféricas, são negativismos criados pelo próprio homem numa corrida desenfreada planeada ao pormenor para a sua própria extinção. Na sua bestialidade o homem autêntica-se dono da infalibilidade, ao invés, é o primeiro a sucumbir vítima dele próprio. Nesta cavalgada louca despojada de valores e heroicidade urge perguntar: afinal o que é o homem ? Para que serve ? As respostas são cristalinas . Para nada ! O homem segue o desconhecimento da sua própria identidade . A ausência de um ser com capacidade moderadora, posicionou o homem como o ser mais destrutivo, indesejável e nefasto, a habitar este planeta pomposamente baptizado pelo próprio de terra. No epicentro do caos, em cada nascer do astro rei existe ainda uma criança pura insuflando balões das cores do arco-íris soltando filosoficas gargalhadas de felicidade . (ensaiosobrealucidez53blogspot.com)

1 comentário:

  1. Parabens pelo seu texto, Vitor Jorge; todavia recuso-me ao seu fatalismo geral. Certo, vivemos uma época recessiva de civismo porem, no contexto historico quantos avanços e recuos do mesmo. Se considerarmos as leis da evolução universal verificaremos que os avanços se fazem por saltos, como a hiper-concentração de materia num buraco-negro ao resultar numa super-nova. Tambem os avanços ideologicos têm acontecidos quando nehuma mudança era prevista. As minhas melhores saudações revolucionarias.

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